19 de novembro de 2010

Aquele dia

Nada ficou claro o suficiente, estava confuso demais para conversa. Levaria-a até em casa sim, gritei silenciosamente todo o caminho, o eco ruía as estruturas caprichosa traçadas com fios de desejo. Quando olhava bem fundo nos olhos dela, quando conseguia olhar, e não, nem pense...
ela que se camuflava, desviando a luz de todo o sol que vinha incidir nas minhas retinas.
E não eu, que me acovardava diante olhos castanhos descaradamente ressaltados de bastante rímel dos cílios naturalmente compridos, dos traços,
morena.

Um comentário:

  1. A vida tem tanto em comum com passos de dança em que não sabemos ao certo qual o momento de recuar, quando avançar, quanto ousar... E a canção nem sempre permite ensaio.
    Abraços!

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